por Ulysses Barros | jul 4, 2023 | Literatura, Reflexões
Escrever é eterno treino. A imortalidade digital é apenas sondar o abismo. Até que se ascenda nas buscas, que se mercantilizem as palavras, a vida da escrita é o escancarar da própria morte… apenas dados nos infindáveis territórios de um mundo intangível. É...
por Ulysses Barros | jun 27, 2023 | Literatura, Reflexões
O “Poema de sete faces”, de Carlos Drummond de Andrade, orquestrado em sete estrofes, traz consigo algumas inquietações quanto a tal número. Como é possível, mesmo em perspectiva, fragmentar aquilo que essencialmente é uno? Sem reduzir ao jogo literário, ou a um...
por Ulysses Barros | jun 6, 2023 | Literatura
Em Vou-me embora pra Pasárgada, um dos poemas mais famosos de Manuel Bandeira, o eu-lírico é tudo aquilo que, em vida, o poeta nunca fora. Exceto, talvez, poeta. Caso possamos considerar que o eu-lírico vá de encontro ao fazer narrativo em que é engendrado. Em muito...
por Ulysses Barros | maio 30, 2023 | Literatura, Reflexões
O icônico poema José, do Drummond, possui uma das técnicas mais sofisticadas do fazer poético: o desdobramento do eu-lírico. Em outras palavras, o eu se divide sem perder a unidade, criando uma diálogo interno ao poema. As duas vozes são apresentadas logo na primeira...
por Ulysses Barros | abr 24, 2023 | Literatura
O poema Instante, de Carlos Drummond de Andrade, talvez seja a melhor tradução poética da fenomenologia, ao menos no que que diz respeito ao tempo. O que cabe no infinito, não corresponde ao momento ou ao instante, valorados não enquanto cronologias, mas sim pela...
por Ulysses Barros | abr 24, 2023 | Literatura
Solano Trindade e Manuel Bandeira utilizam do mesmo recurso rítmico para pintar cenários nacionais nos poemas Tem gente com fome e Trem de ferro, de respectiva autoria, mas tratam dois Brasis diferentes e a razão para tanto é apenas uma: o que mobiliza ambos poetas...